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As mulheres passam por diversas formas de violência: Física, moral, sexual, patrimonial, política, entre outras. Estamos falando aqui de misoginia de repulsa e de ódio ao gênero feminino se tornando a cada dia mais crescente, a raiz de todas as formas de violência contra as mulheres. Tais sentimentos estão arraigados na educação relacionada ao patriarcado que influência os homens a acharem que são donos dos corpos e da vida das mulheres. O patriarca ensina que as relações de poder entre os gêneros põe a mulher numa posição inferior ao homem, fazendo-a mera participante e vítima de sua própria sorte e ele no controle de tudo do seu corpo e de sua vida.
A sociedade de modo geral aplaude essa postura que a mulher deve ser submissa e que possam crescer gozando e acreditando que realmente tem esse poder. A violência que muitas mulheres sofrem diariamente é um problema SOCIAL e PÚBLICO e de acordo com a LEI MARIA DA PENHA é de responsabilidade da família, da sociedade e do poder público assegurar às mulheres o exercício dos seus direitos à vida, segurança, educação, cultura, moradia, acesso a justiça, ao lazer, ao trabalho, à convivência familiar e comunitária, entre outras. Além disso por decisão do STF, a LEI MARIA DA PENHA pode ser aplicada mesmo sem queixa da vítima, ou seja, qualquer pessoa pode denunciar o agressor, inclusive de forma anônima. Ninguém deve se abster de falar quando existe violência em uma relação.
O feminicídio normalmente ocorre na fase que a mulher decide partir para a separação. A violência então aumenta e essas vítimas em consequência se sentem impotentes para reagir e sair dessa situação. Outras se submetem as agressões e continuam no relacionamento acreditando que assim está protegendo os seus filhos, sem saber que essa relação tóxica trará danos emocionais para os seus filhos futuramente.
Tanto a proteção das vítimas quanto a punição aos agressores são de vital importância no combate a violência, visto que no Brasil de acordo com as pesquisas, 05 mulheres são espancadas a cada 02min, por parceiros ou ex-parceiros.
Para denunciar e buscar ajuda as vítimas de violência contra a mulher, ligue180. Neste número a vítima em situação de violência encontrará uma escuta e acolhida qualificada, assim como esse serviço registrará e encaminhará para os órgãos competentes.
- Célia Santos, Psicóloga e coordenadora do setor de Psicologia do TCE/AL
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