O Tribunal de Contas do Estado de Alagoas confirmou que 70% dos 102 municípios alagoanos responderam o questionário sobre os motivos que acarretaram a interrupção dos empreendimentos públicos. Foi constatado que dos 72 municípios, 20% têm obras paradas. De acordo com o diagnóstico elaborado pelo TCE, essas obras tratam de melhorias na infraestrutura turística, macrodrenagem, prevenção em áreas de risco e abastecimento de água.

O diagnóstico do Nordeste foi concluído na última quarta-feira (27) e seguiu para avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU), da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil e do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli. A partir desta análise, será elaborada uma estratégia nacional para destravar as obras do País.

As obras que dependem de decisões do TCU e da Justiça Federal serão aceleradas. As demais, que dependem de determinação do Executivo federal também terão recomendações que antes de iniciar novas obras, devem ser concluídas as que estão em andamento.

ATRASO NAS OBRAS ALAGOANAS

Cerca de 40 grandes e médias obras federais paralisadas em alagoas, algumas tiveram início entre 2009 e 2012. Segundo o presidente do TCE/AL, conselheiro Otávio Lessa, as obras de saneamento, pavimentação e abastecimento de água que foram paradas por um longo tempo deverão ser refeitas.

Maceió tem oito obras federais paralisadas ou suspensas, uma das cidades com maior número de obras paradas. Elas somam R$200 milhões e a maioria trata de melhorias urbanas e na infraestrutura.