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Durante as comemorações dos 70 anos do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, na noite de 30 de novembro, algumas personalidades foram agraciadas com o Colar do Mérito Guilherme Palmeira, instituído em 2006, e com o Colar do Mérito Graciliano Ramos, criado em novembro de 2017, por proposição da conselheira presidente Rosa Albuquerque, para homenagear pessoas que se destacaram pelo trabalho em defesa da transparência e do ordenamento na aplicação de recursos públicos.
A feliz escolha do nome do escritor alagoano Graciliano Ramos - ex-prefeito do município de Palmeira dos Indios - AL (eleito em 1928) - como patrono de uma das honrarias concedidas pelo TCE-AL deveu-se à sua administração exemplar e, especialmente, aos relatórios de prestação de contas de sua gestão, encaminhados ao governador Álvaro Paes, que ainda hoje servem de exemplo aos administradores do país.
O escritor Dênis de Moraes, autor de “O Velho Graça - Uma biografia de Graciliano Ramos”, escreveu: “Além do novo Código de Postura estabelecer novos parâmetros para a conservação da cidade, ele revisou todo o sistema tributário e fechou as brechas para sonegação. Colocou o serviço público a bem do público”.
Pelo novo Código de Postura, segundo o seu biógrafo, o prefeito multou o seu próprio pai, Sebastião Ramos, por criar animais soltos na rua. Aos ser contestado pelo genitor, justificou: ““Prefeito não tem pai. Eu posso pagar a sua multa. Mas terei de apreender seus animais toda vez que o senhor os deixar na rua.”
Um gestor exemplar
Graciliano foi um prefeito bem à frente do seu tempo, quando ainda não havia preocupação efetiva com o controle dos gastos públicos. Criou o sistema de Relatórios de Gestão, até então inexistentes, uma coisa que, aperfeiçoada no futuro, veio a inspirar os Tribunais de Contas, que passaram a utilizá-los como instrumentos de acompanhamento do desempenho dos gestores de recursos públicos em todas as esferas.
Ainda, segundo seu biógrafo, Dênis Moraes, “os relatórios chamaram a atenção do editor Augusto Frederico Schmidt, no Rio de Janeiro. Ele queria saber se aquele prefeito que escrevia balanços burocráticos daquela maneira tinha algum livro guardado na gaveta. Acertou na mosca: 'Caetés', seu primeiro romance, foi publicado pela editora Schmidt, em 1933”.
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