“É um momento de dor, de perda, para os familiares, amigos e todos os que conviveram com ele, principalmente para nós, do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, onde ele passou cerca de 30 anos de sua vida, ocupando diversas funções, inclusive a presidência desta Corte. Estamos muito tristes e lamentamos essa perda. O conselheiro Luiz Eustáquio Toledo marcou sua passagem entre nós com seu trabalho, sua inteligência, sua capacidade de liderança como homem público”.

Com essas palavras, a presidente do Tribunal de Contas de Alagoas, conselheira Rosa Albuquerque, externou o sentimento de profundo pesar dos que fazem o TCE, em decorrência da morte do conselheiro aposentado e ex-presidente da Casa, Luiz Eustáquio Toledo. Sentimento que, segundo ela, tem sido externado também, durante todo o dia de hoje, em diversas mensagens vindas de conselheiros de todo o Brasil, que conviveram com ele.

“Nesse momento, todos nos sentimos muito tristes e nos solidarizamos com a família na dor dessa grande perda”, reforçou a conselheira presidente.

Vítima de câncer, o conselheiro aposentado Luiz Eustáquio Toledo faleceu na madrugada desta quarta-feira, aos 71 anos, no Hospital Vida, onde estava internado há uma semana.

Natural de Cajueiro (AL), ele foi empossado conselheiro em abril de 1986 e presidiu o TCE por cinco mandatos, exercendo também os cargos de Ouvidor, Corregedor e Diretor da Escola de Contas Públicas. Aposentou-se em 2015.

Formado em Direito, antes de se tornar conselheiro, Luiz Eustáquio foi eleito prefeito de Cajueiro, em 1970. Findo o mandato, ocupou as secretarias de Estado do Planejamento e da Indústria e Comércio. Também presidiu a Companhia de Habitação (Cohab-AL) quando da construção do Conjunto Habitacional Benedito Bentes.

Decano do Tribunal, o conselheiro Otávio Lessa, ainda sob o impacto da notícia do falecimento do amigo, disse, referindo-se a Luiz Eustáquio: “Convivemos durante mais de dez anos e dele sempre recebi os melhores ensinamentos, através da grande experiência de homem público, decorrente do desempenho de cargos de relevância na esfera estadual e por ter ocupado cinco vezes a presidência desta Corte de Contas. Ele, como um homem que sabia respeitar os companheiros conselheiros e os servidores desta Casa, possuía uma liderança muito grande, que exercia naturalmente. Uma perda lamentável".