A Escola de Contas Públicas, sabendo do desafio que é qualificar para o controle externo quando cuida dos servidores do Tribunal, e mais, quando trata de aparelhar o cidadão para acompanhamento do que é feito do seu patrimônio, é catalisadora na disseminação do conhecimento e da informação adequada, útil e contemporânea.
O grande diferencial na gestão da Escola de Contas é o acordo firmado entre os Conselheiros do Tribunal de Contas que, a cada dois anos, assumem a responsabilidade em dirigi-la.
Nestes últimos 18 anos, a Escola de Contas Públicas Conselheiro José Alfredo de Mendonça foi dirigida por 07 (sete) Conselheiros, a saber: José de Melo Gomes, José Alfredo de Mendonça, Isnaldo Bulhões Barros, Cícero Amélio da Silva, Maria Cleide Costa Beserra, Luiz Eustáquio Toledo, Anselmo Roberto de Almeida Brito e Rodrigo Siqueira Cavalcante.
Cada Conselheiro-Diretor imprime sua marca na gestão, onde as experiências adquiridas possibilitam o intercâmbio de ideias e troca de conhecimentos, o que certamente, contribui para a consolidação da atuação efetiva do Tribunal de Contas pela constante atualização do seu aparato técnico.
A Escola de Contas Públicas é uma experiência positiva que só tem a contribuir para a melhoria da Administração Pública, através de uma qualificação profissional de excelência.
O que impulsiona a Escola de Contas Públicas é exercer o papel orientador na busca incessante por novas tendências e melhores práticas, para a formulação e aprimoramento de técnicas de capacitação voltadas à melhoria da gestão pública.
Atualmente, a Escola de Contas vem atuando de forma abrangente, participando ativamente da construção e realização de cursos, seminários, treinamentos internos e externos para os servidores da Casa, seus jurisdicionados e toda sociedade alagoana, com o objetivo de manter o alinhamento com as estratégias organizacionais do Tribunal de Contas.
Ao nosso entendimento, quanto mais relevantes se tornam as ações de prevenção, mais desafiadora é a tarefa de demonstrar a eficiência e eficácia de seu desempenho.
Por tudo isto, há dezoito anos a Escola de Contas Públicas é uma experiência exitosa no cenário alagoano.
Criada como uma Instituição vinculada ao Órgão de Controle, a Escola de Contas Públicas apresenta resultados à altura de sua importância para a boa gestão pública pela disseminação do conhecimento, tudo fruto do trabalho intenso dos ocupantes dos cargos de Diretores-Gerais e de suas respectivas equipes técnicas e operacionais.
Coube ao Conselheiro José de Melo Gomes, primeiro Diretor da Escola, a responsabilidade pela sua criação, estrutura física, orçamentária, financeira e pedagógica, bem como, a elaboração da legislação pertinente à Escola de Contas, direito e administrativo.
O desenvolvimento institucional da Escola de Contas Pública coube também ao Conselheiro José Alfredo de Mendonça, que organizou parcerias com as demais instituições da Administração Pública e da sociedade em geral.
As ações pedagógicas, na gestão do Conselheiro Isnaldo Bulhões Barros, foram enaltecidas como forma de manter o constante fortalecimento da Escola de Contas Pública na operacionalização dos programas e políticas decorrentes do PROMOEX.
Com base nos resultados apontados, a Escola de Contas Pública assumiu claramente esta vertente da prática pedagógica, na construção e consolidação, através de instrumentos técnicos e didáticos, do conhecimento teórico e prático que norteiam a gestão pública.
Ciente do papel pedagógico da Escola de Contas Pública em aperfeiçoar os servidores e jurisdicionados, o Conselheiro Cícero Amélio da Silva, dando continuidade às gestões anteriores, conferiu relevância ao envolvimento técnico-profissional, sobretudo aos atores voltados ao controle.
Na gestão da Conselheira Maria Cleide Costa Beserra houve a busca pela qualificação do servidor, desenvolvida através de um projeto de intensificação do conhecimento.
Concentrado no mesmo pensamento, o Conselheiro Luiz Eustáquio Toledo constatou que a realização efetiva do controle se dá através de ações preventivas, pela capacitação dos servidores públicos, que, consequentemente, se tornam fiscais naturais. A qualificação dos servidores criou condições para o desenvolvimento das ações institucionais da própria Corte de Contas.
Na gestão do Conselheiro Rodrigo Siqueira Cavalcante, consolidando, até agora, todas as demais gestões e voltada ao campo do controle efetivo da Administração Pública, baseada no dinamismo também buscado em todas as outras estruturas públicas, a aproximação da sociedade e dos jurisdicionados ao Tribunal de Contas, através de ações preventivas e do caráter orientador natural da Instituição, foram traços marcantes. A busca pela eficiência e eficácia na aplicação dos recursos públicos é tida como a maneira mais simples de combater os desvios.
2004 - 2005
"A criação da Escola de Contas Públicas se insere em um cenário em que a sociedade civil passa a desempenhar seu papel de agente fiscalizador de maneira mais atuante."
2006 - 2007
"No momento em que investimos nas áreas de capacitação e orientação estamos multiplicando a capacidade de servir ao Estado e à sociedade."
2008 - 2009
"A ação pedagógica exercida pela Escola caracteriza a orientação em matérias pertencentes à finalidade da Corte de Contas. Devemos ter em mente que não basta punir. É preciso ir além. É preciso orientar."
2009 - 2010
"A Escola deve ser um local onde seja possível o crescimento mútuo da instituição, servidores e jurisdicionados."
2011 - 2012
"O principal reflexo de todo processo de modernização que atualmente o Tribunal de Contas tem implantado, será a introdução de uma cultura de planejamento que permita definir metas por meio das quais seja possível a obtenção dos resultados e estabelecimento de técnicas lógicas."
2013 - 2014
"A Escola é uma instituição que existe no contexto histórico do Tribunal. Para que seja compreendida é necessário que se entenda como o poder se constitui na sociedade e a serviço de quem está atuando."
2013 - 2014
"No campo do conflito humano, nunca tantos deveram tanto a tão poucos (Winston Churchill). A informação como matéria-prima e razão da existência da Escola de Contas Públicas é o que buscamos incessantemente."
2017 - 2018
"No momento em que investimos nas áreas de capacitação e orientação estamos multiplicando a capacidade de servir ao Estado e à sociedade."
2019 - 2020
"A Escola de Contas Públicas é uma Instituição que existe no contexto histórico do Tribunal de Contas. Para que seja compreendida, é necessária que se entenda como o poder se constitui na sociedade e a serviço de quem está atuando."
2021 - 2022
"Em uma época protagonizada pelo uso de novas tecnologias, pela mudança nos padrões de produção, pela constante busca de eficiência e pelas inovações governamentais, o grande desafio consiste em despertar em todos, principalmente no gestor público e no técnico do tribunal, o espírito de que devem atuar como agentes transformadores da realidade, capacitando-os e buscando desenvolver habilidades sociais para que as mudanças sejam implementadas mediante a minimização de riscos e de conflitos, os quais são fundamentais para a estabilidade das instituições e para o avanço das civilizações."